Prefaciar um livro de Osvaldo Pereira Rocha, embora nobilitante, é tarefa das mais difíceis, uma vez que a abrangência de seus conhecimentos e a riqueza de sua fértil inteligência, canalizadas para o seu mais novo trabalho literário, ficam a me exigir uma leitura mais aprofundada que, se me permitem, eu deixarei com os próprios leitores.
Agora, falar do autor, para mim fica muito mais fácil. Conheci Osvaldo como sócio do Rotary Club São Luís Praia Grande, atualmente seu dedicado, dinâmico, e incansável presidente. Acompanhando, nos diversos jornais de São Luís, os seus fluentes artigos, não pensei duas vezes e o nomeei, no Rotary, coordenador regional para o Maranhão da Comissão Distrital de Comunicação Social. E mais: coloquei sob sua responsabilidade, na minha Carta Mensal, publicação da Governadoria, a abordagem de temas sugeridos pela cúpula de nossa organização. Não deu outra: sucesso absoluto! Aqui, cabe muito bem a afirmação “do homem certo, no lugar certo”.
Linguajar simples e estilo objetivo são marcas inconfundíveis da “pena” de Osvaldo Pereira Rocha. Para falar, por exemplo, de uma família estruturada, ele foi extremamente preciso: “basta que os nossos netos não sejam os filhos só das creches ou das babás”. Já quando se expressava sobre consciência rotária, ou seja, o compromisso do rotariano com o servir, ele apelou para uma comparação e, mais uma vez, foi admiravelmente feliz em sua colocação: “É o mesmo compromisso do atleta com a vitória esportiva”.
Eu digo sempre que na vida de cada ser humano, a sua trajetória é um somatório de valores. Para chegar aonde chegou, não só no Rotary, mas, também, na Maçonaria, na Associação dos Amigos da Marinha, na imprensa e como escritor, Osvaldo Pereira Rocha soube muito bem administrar o seu tempo de dedicado servidor público, como Auditor Fiscal do Trabalho, e usar o seu invejável talento para ocupar os espaços que lhe surgiram à frente sem desperdiçar, ainda, um só momento, as inúmeras oportunidades de fazer amigos.
E é desta e de tantas outras “especialidades” do autor que os leitores irão desfrutar, a partir de agora, na agradável companhia de um maranhense que muito orgulha o “Patrimônio Cultural da Humanidade”.