As armas do coração

Em momentos difíceis de desentendimento, precisamos ter a coragem de “sacar” do coldre do coração uma arma infalível: o abraço.

Naquela hora, um abraço serve para demonstrar que, como costumo dizer, “entre amigos não há juízes” e que, juntos, poderemos encontrar a conciliação.

Não devemos esquecer que Deus nos doou os braços justamente para que pudéssemos abraçar.

E tão contundente como o abraço é o sorriso. Faça uma experiência, todos os dias. Comece logo, ao amanhecer, sorrindo para “o homem” ou “a mulher do espelho” e com certeza – não tenho receio em afirmar – ele ou ela sorrirá, também, para você com a mesma intensidade!

E o interessante disso tudo é que o abraço e o sorriso são “palavras” de uma “língua” universal, pois, em qualquer parte do mundo, eles têm o mesmo significado: amor, carinho, perdão e amizade.

Saia, então, por aí, distribuindo abraços e sorrisos, mas que eles sejam francos e espontâneos, brotados, portanto, do arsenal do seu coração.

E o resultado será inevitável: a vida irá sorrir e abraçar você neste novo dia…

Entretanto, nada de “abraço de tamanduá”! Esta é a maneira como aquele animal recepciona seus inimigos para sufocá-los até a morte. Para a sabedoria popular, a expressão significa, portanto, um gesto de falsidade.

Nada, também, de “sorriso amarelo”, fingido! Constance Holden, jornalista científica norte-americana, falecida em 2010, escreveu na revista Science que não é qualquer sorriso que nos traz um retorno! “Os sorrisos amarelos envolvem apenas os músculos da boca e que só os sorrisos que envolvam certos músculos à roda dos olhos é que são desencadeados pelas doces emoções da alma”.

Portanto, caro leitor, não perca tempo: abrace com o coração, sorria com a alma e seja feliz!