Papai, desculpe-me!

No meu entender todos os dias do ano são “dia das mães”, “dia dos pais”… É como o Natal. Ora, se podemos, pela força do amor, fazer Jesus Cristo nascer em nossos corações, a cada amanhecer, evidentemente que o Natal do Senhor não é somente o 25 de dezembro: ele acontece diariamente na vida dos homens e mulheres de boa vontade.
Mas, como se convencionou que amanhã – segundo domingo do mês de agosto – é considerado o Dia dos Pais, achei oportuno trazer para os leitores artigo que foi publicado, ano passado, nesta mesma época, no Diário do Nordeste, jornal da capital cearense. Ele retrata como encaro o relacionamento pai e filho.

– Papai, me desculpe. Quantas vezes, ainda criança, eu chorei por causa de sua ausência enquanto você, sempre em mais de um emprego, buscava meios para nos oferecer uma vida melhor. […]

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Hino da Polícia Militar do Piauí

No primeiro governo Alberto Silva (1971-1975), a Polícia Militar do Piauí lançou concurso para escolha do hino da corporação. Residindo em Teresina já há três anos, resolvi participar do certame.
Observei que um dos focos principais da administração do comandante da PM, o pró-ativo coronel Canuto Tupy Caldas, era o crescimento da auto-estima da tropa em todos os escalões.
Com isso, raciocinei que a minha composição teria que ser curta, com uma letra fácil, portanto sem prolixidade, e cheia de entusiasmo para que não só os militares, mas também os civis fossem motivados a cantar.
Falei, então, da Batalha do Jenipapo, situada em Campo Maior, quando piauienses deram exemplo de coragem em defesa da Independência do Brasil. Evidenciei, também, o respeito e o carinho que a população deve dispensar àqueles que, ao vestirem a farda, comprometem a própria vida em defesa da segurança pública. Procurei mostrar que a polícia é o povo fardado.
Dei-me bem. Na lista tríplice das melhores letras, a minha foi escolhida como vencedora. A melodia, entretanto, necessitava de mais cadência militar, o que lhe foi dada, com maestria, pelo então subtenente, hoje capitão Simplício de Moraes Cunha.
No mais, avante, com a Polícia Militar do Piauí!

Para ouvir, acesse:

Hino da PMPi – Interpretação: professor e músico piauiense José Luis Carvalho dos Santos (voz e violão)

Ou

https://www.youtube.com/watch?v=pXImavRHGeU – Interpretação: tropa da PMPi

Ou
https://www.youtube.com/watch?v=hfeCzxrEC_A – Interpretação: soldado Rômulo Augusto

Letra: Gamaliel Noronha
Música: Subtenente Simplício de Moraes Cunha

Um passado de lutas e vitórias
Revivemos neste hino de amor,
Amor à ordem e ao progresso
Num estado de paz e esplendor. […]

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História de um grande amor – 1ª. Parte

A imaginação é algo fascinante. Ela nos transporta para lugares e momentos forjados pela criatividade. Lá, nada nos contraria; tudo é do nosso jeito. Afinal, cada um é o dono daquele mundo, do “seu mundo”. Por isso, costumo dizer: “Crie! Você irá sentir-se uma pessoa livre”. Acompanhe, então, o sentimental professor Pojucan Júnior nesta viagem de sonhos, no distante ano de 1968, à aconchegante cidade do Crato, capital cultural do Ceará.

A locomotiva a diesel, arrastando seus vagões, mais uma vez vencera o seu costumeiro desafio: saíra de Fortaleza e, depois de quase um dia de viagem, chegava à estação do Crato. […]

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Amanhã do Adeus à Teresina

Cheguei à Teresina em agosto de 1969 contratado pela Sudene para estruturar e coordenar o Curso Pré-Vestibular de Matemática e Física da Faculdade Católica de Filosofia do Piauí, precursor do Instituto de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal do Piauí. Nesse projeto, onde também lecionava Matemática, a previsão de minha permanência era de seis meses que se elasteceu para dois anos e meio.
Depois, fui o primeiro diretor financeiro da Companhia de Desenvolvimento Rodoviário do Piauí (Coderpi), coordenador do programa de promoção do menor da Secretaria do Trabalho e Promoção Social de onde saí para estruturar e dirigir a Assessoria de Relações Públicas da Telecomunicações do Piauí SA (Telepisa). Durante todo esse tempo, dediquei-me, também, ao rádio e televisão, tendo sido o primeiro apresentador de jornal televisivo do Piauí (TV Clube de Teresina) e noticiarista das rádios Difusora e Pioneira.
Foram dez inesquecíveis anos pelas experiências vividas e pelas valiosas amizades conquistadas. Por tudo isso, quando passei a planejar o meu regresso a Fortaleza, o que ocorreu em 1980, externei em versos, esmerados nas entranhas do coração, as emoções por ter que deixar os verdes campos do Piauí, com muito orgulho, a minha segunda terra.
Para compor a melodia, contei com a valiosa orientação do professor e músico José Luís Carvalho dos Santos, meu compadre, e de seu saudoso pai, o coronel PM, professor e maestro Luiz Santos.
É, também, de minha autoria, com muito orgulho, a letra do Hino da Polícia Militar do Piauí (ver post, nesta mesma categoria).
O leitor, também, poderá ouvir “Amanhã do Adeus à Teresina”, com minha interpretação e acompanhamento do músico cearense Leitão, ao violão.

(Declamando)

Diz o dito popular
“Quem vem de longe
E bebe do Parnaíba
Nunca mais pensa em voltar”.
Prefere ficar aqui
Andar pelo sertão,
Campo Maior, Piripiri,
Os banhos no Caldeirão. […]

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Prefácio do livro “Centenário do Rotary” de Osvaldo Pereira Rocha

Quando governador do Distrito 4490 (Ceará, Piauí e Maranhão), ano rotário 2004-2005 (100 anos de nossa organização), senti-me honrado ao receber convite do companheiro rotariano Osvaldo Pereira Rocha para prefaciar o seu livro “Centenário do Rotary”. O leitor quer sentir-se bem? Escreva sobre um homem de bem.

Prefaciar um livro de Osvaldo Pereira Rocha, embora nobilitante, é tarefa das mais difíceis, […]

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