Professor José Maria Campos de Oliveira

No distante ano de 1956, quando cursava a 4ª. série ginasial, era meu professor de Geografia, no Ginásio 7 de Setembro, o grande e inesquecível mestre José Maria Campos de Oliveira. Homem simples, versátil e inteligente, coordenava, no jornal “Correio do Ceará”, de Fortaleza, uma página semanal intitulada “Vida Colegial” que se destinava a divulgação de matérias relacionadas a professores e estudantes.

Devo ao professor José Maria a oportunidade de ver, pela primeira vez, aos 15 anos de idade, o meu nome veiculado na imprensa cearense já que ele me delegou a missão de escrever a coluna “Miscelânea Estudantil”, inserida no espaço sob sua responsabilidade.

Sinto-me feliz em recordar que, cinco anos depois, voltei ao Ginásio 7 de Setembro como professor de Matemática quando tive o privilégio de conviver mais amiúde com o saudoso educador que viria a se tornar um grande amigo e conselheiro.

O professor José Maria foi inspetor seccional do Ministério da Educação no Ceará e seu nome, hoje, é reverenciado em escola estadual, localizada no Conjunto Ceará, em Fortaleza.

Como bem afirmou o filósofo grego Antístines – “O reconhecimento é a memória do coração” – aproveito o ensejo para externar minha gratidão ao professor José Maria Campos de Oliveira, saudando seus familiares nas pessoas de seus filhos, meus amigos: o brilhante jornalista (meu colega de imprensa) Hilton Oliveira e o competente técnico do BNB (meu ex-aluno) Telmo Oliveira.

 

Obs.: No post “Inocência”, o leitor encontrará crônica que transcrevi da coluna “Miscelânea Estudantil”. No linguajar metafórico: “Tirada do fundo do baú”.

 

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