Os ovos do governador

Decorria o ano de 1985 e a região jaguaribana enfrentava uma das maiores enchentes de sua história. O Jaguaribe, “o maior rio seco do mundo”, contrariando seu cognome, invadia, com suas águas, as cidades ribeirinhas que culminou com a falta de alimentos. No Palácio da Abolição, o governador Gonzaga Mota se desesperava com os pedidos … Ler mais Os ovos do governador

Inocência

No distante ano de 1956, quando cursava a 4ª. série ginasial no Ginásio 7 de Setembro, havia no jornal “Correio do Ceará”, de Fortaleza, uma página semanal intitulada “Vida Colegial” que se destinava a divulgação de matérias relacionadas a professores e estudantes. Devo ao seu editor, professor José Maria Campos de Oliveira, a oportunidade de ver, pela primeira vez, aos 15 anos de idade, o meu nome veiculado na imprensa cearense já que ele me confiou a missão de escrever a coluna “Miscelânea Estudantil”, inserida no espaço sob sua responsabilidade. Foi de lá que transcrevi a presente crônica, portanto, no linguajar metafórico, “tirada do fundo do baú”.

Obs.: No post “José Maria Campos de Oliveira”, o leitor encontrará referências sobre o meu relacionamento com o saudoso educador, um dos mentores de minha vida.

Aproveito, hoje, estas linhas de minha crônica, para falar a respeito de um livro que li e que, com seu conteúdo, alimento, beneficamente, minha imaginação e meu espírito.
Não sei se é por almejar uma vida livre, sem grilhões e sem grades, que considero Inocência o melhor e mais comovente romance lido, até hoje, por este estudante enamorado da literatura. […]

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Colégio 7 de Setembro comemora 76 anos (2)

Às vésperas do 76º aniversário de fundação do Colégio 7 de Setembro, é oportuno recordar que na noite de 28 de janeiro de 1994 deu-se a inauguração, na Aldeota, da sede Edilson Brasil Soárez, solenidade que tive a satisfação de conduzir como mestre de cerimônias.

Na mesma data, ao meio dia, lera ao microfone da Rádio Record – AM, de Fortaleza, no programa A Hora da Notícia, a crônica que produzi e transcrevo a seguir, externando o meu regozijo pelo sucesso da conceituada organização educacional.

Uma viagem ao passado… Um encontro sentimental

Meus caros ouvintes, permitam-me, agora, uma viagem sentimental ao passado.

É … parece que foi ontem. Menino “véi”, de calças curtas, nos meus oito anos de idade, era-me dada a oportunidade de conhecer um homem que passaria, pouco tempo depois, a ser um dos ídolos de minha vida. Eu estava ali, na frente do doutor Edilson Brasil Soárez que me dava as boas vindas na minha condição de aluno novato do então Ginásio 7 de Setembro. […]

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Adeus ao cadete Orestes

Depois de concluir o então curso científico na Escola Preparatória de Fortaleza (1957-1959), decidi por voltar à vida civil em busca de meus sonhos forjados ainda na infância quando o meu “microfone” era um cabo de vassoura com uma lata de leite condensado na ponta. A propósito, lembra hoje o sempre amigo coronel Stélio Ramalho Bezerra, companheiro de turma naquela escola de ensino militar do Exército, que, na época, nos intervalos das aulas, era um cinzeiro que eu empunhava, simbolizando o mesmo instrumento de trabalho do profissional de rádio.

E foi assim que, em 1º de julho de 1960, já me encontrava como redator da Rádio Dragão do Mar de Fortaleza, quando, então, escrevi este artigo para a “Revista Ilustrada Martini”, noticiário matutino daquela emissora que passaria a ser, durante quase dez anos, o meu primeiro referencial como militante da comunicação.

Na crônica, recordo os dias de caserna e lamento a perda prematura de um querido colega de farda.

Tudo se iniciava com os primeiros raios da luz do dia.

A corneta dava os últimos acordes da alvorada e voltávamos à rotina diária até quando, já pelas tantas horas da madrugada, a fadiga dos exercícios físicos e o cansaço mental das aulas e estudos obrigatórios levavam-nos, novamente, às camas dos alojamentos. […]

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O trem da minha vida

Este artigo foi publicado no jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza, em fevereiro de 2006, quando eu completava 65 anos de viagem no “trem da minha vida”. De lá para cá – no decorrer de cinco anos – conheci, como não poderia deixar de ser, novas estações. Em uma delas, coincidentemente na cidade do Crato a que me refiro no começo do artigo, aconteceu o embarque da pedagoga Regina Vilar que, se Deus quiser (e Ele haverá de querer!), vai resistir, até o final da viagem, aos sacolejos do trem e aos enjôos de seu acompanhante. Hoje, é esta mulher maravilhosa que, “em nome do amor, aceita-me como eu sou, incentiva-me nos meus sonhos e quer me ver feliz” (Entre aspas extraído da página de gratidão do livro de minha autoria Comunique-se Primeiro com Você, 3a. edição, 2008).

Encontrei na Internet uma comparação genial: a vida é como uma viagem de trem, com estações marcantes e onde os trilhos buscam o nosso destino. […]

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História de Papai Noel

Artigo publicado no jornal “O Estado” (Fortaleza-Ceará), edição de 23 de dezembro de 2010, onde, às vésperas do Natal, uso a figura do “bom velhinho” para reverenciar um profissional que sempre foi, é e será “o começo de tudo”.

Era uma vez uma cidadezinha bem diferente. Suas casas eram enfileiradas e em cada uma só morava um habitante. […]

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Ela

Publicado no jornal O Sentinela, órgão oficial da Sabs – Sociedade Acadêmica Brigadeiro Sampaio (EPF – Escola Preparatória de Fortaleza, maio de 1959).
Sinto-me honrado em ter sido, de 1957 a 1959, o aluno 118-Noronha da EPF, escola de ensino militar do glorioso Exército Brasileiro. O amor pelo microfone e a vocação de professor me desviaram da carreira das armas, sem, entretanto, deslustrar a admiração que tenho para com as Forças Armadas e a amizade sólida com meus colegas de farda.

Foi naquela noite de festa do ano passado que os meus olhos a admiraram com maior interesse. […]

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Alô, saudade!

Homenagem póstuma ao jornalista Carvalho Nogueira, em artigo publicado no jornal Diário do Nordeste (Fortaleza-Ceará), em dezembro de 2001.

Permita-me, o “mestre” Ataulfo Alves, inspirar-me nos lindos versos de sua composição “Boêmio”, característica musical do programa “Alô, Saudade!”, produzido e apresentado por Carvalho Nogueira, durante muitos e inesquecíveis anos na radiofonia cearense.

“Boêmio, nos cabarés da cidade,

buscas a felicidade na tua própria ilusão…” […]

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