Depois de concluir o então curso científico na Escola Preparatória de Fortaleza (1957-1959), decidi por voltar à vida civil em busca de meus sonhos forjados ainda na infância quando o meu “microfone” era um cabo de vassoura com uma lata de leite condensado na ponta. A propósito, lembra hoje o sempre amigo coronel Stélio Ramalho Bezerra, companheiro de turma naquela escola de ensino militar do Exército, que, na época, nos intervalos das aulas, era um cinzeiro que eu empunhava, simbolizando o mesmo instrumento de trabalho do profissional de rádio.
E foi assim que, em 1º de julho de 1960, já me encontrava como redator da Rádio Dragão do Mar de Fortaleza, quando, então, escrevi este artigo para a “Revista Ilustrada Martini”, noticiário matutino daquela emissora que passaria a ser, durante quase dez anos, o meu primeiro referencial como militante da comunicação.
Na crônica, recordo os dias de caserna e lamento a perda prematura de um querido colega de farda.
Tudo se iniciava com os primeiros raios da luz do dia.
A corneta dava os últimos acordes da alvorada e voltávamos à rotina diária até quando, já pelas tantas horas da madrugada, a fadiga dos exercícios físicos e o cansaço mental das aulas e estudos obrigatórios levavam-nos, novamente, às camas dos alojamentos. […]
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